O Senador Fabiano Contarato (PT-ES), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado Federal, tem como um de seus principais focos de atuação a investigação da infiltração de facções criminosas no “andar de cima” do poder público.
A cobrança feita pelo Senador à Polícia Federal (PF) e a outros órgãos de inteligência e segurança pública visa obter dados concretos sobre lista de políticos Investigados.
Contarato solicitou formalmente a lista de agentes políticos que são investigados ou que tiveram seus nomes citados em inquéritos da PF por terem alguma conexão ou facilitação com organizações criminosas e facções.
O presidente da CPI tem defendido que as investigações não se restrinjam apenas às bases das facções, mas que mirem especialmente os crimes de colarinho branco e a lavagem de dinheiro que financia o crime organizado. Segundo o senador, é crucial investigar a “estrutura de apoio” que permite a atuação e a expansão dessas facções dentro das esferas de poder.
A principal diretriz da CPI, conforme definida por seu presidente, é atuar com rigor técnico para rastrear o financiamento e o modus operandi dos grupos criminosos, que utilizam métodos sofisticados, como fintechs, criptomoedas e até mesmo bancas de advocacia, para lavar dinheiro.
A solicitação da lista de políticos investigados é um passo fundamental para mapear a atuação criminosa dentro do Estado, buscando identificar eventuais corrupções, desvios ou omissões que favoreçam as facções.
Devido ao caráter sigiloso e sensível das investigações em curso, a lista específica de nomes cobrada pelo Senador Fabiano Contarato não é de domínio público e está sob análise dos órgãos competentes. A CPI atua por meio de requerimentos para acessar informações protegidas por sigilo, essenciais para o andamento dos trabalhos.
