Advertência

Ibuprofeno e o perigo da automedicação: entenda por que é proibido em alguns países e liberado no Brasil

Estudos indicam que o ibuprofeno pode agravar infecções, afetar a função renal e aumentar o risco de eventos cardíacos em determinados grupos de pacientes

O ibuprofeno é um dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) mais utilizados no Brasil para o alívio da dor, febre e inflamações. No entanto, em alguns países, como a França e Singapura, seu uso é restrito ou até mesmo proibido em determinadas situações devido a potenciais efeitos adversos. A principal preocupação envolve o risco de complicações gastrointestinais, renais e cardiovasculares, especialmente quando o medicamento é utilizado sem orientação médica ou por longos períodos.

Estudos indicam que o ibuprofeno pode agravar infecções, afetar a função renal e aumentar o risco de eventos cardíacos em determinados grupos de pacientes. Em países onde há restrições, autoridades sanitárias buscam limitar seu uso para evitar casos graves decorrentes da automedicação e do uso indiscriminado. No Brasil, apesar da venda livre em farmácias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda cautela e reforça a necessidade de seguir as doses indicadas e procurar orientação profissional antes do uso.

“A automedicação é um problema sério de saúde pública, pois pode mascarar sintomas de doenças mais graves, causar reações adversas e gerar interações medicamentosas perigosas. Embora o ibuprofeno seja eficaz quando utilizado corretamente, sua popularidade e fácil acesso aumentam os riscos de uso inadequado. Por isso, é fundamental conscientizar a população sobre a importância de buscar orientação de um médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento, garantindo um tratamento seguro e eficaz”, enfatiza Maurício Filizola, presidente da Rede de Farmácias Santa Branca e diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Ceará (Sincofarma).

WhatsApp
Facebook
X
Telegram
plugins premium WordPress