Por Camylla Evellyn
O inhame é uma raiz rica em nutrientes e possui propriedades medicinais. O nome foi dado na África, onde se desenvolveu e chegou ao Brasil trazido pelos portugueses. Seu principal benefício é ser purificador do sangue. Além disso, contém vitaminas, ferro, fósforo e possui propriedades que fortalecem o sistema imunológico.
Estudos apontam que o inhame permite que o corpo neutralize os agentes causadores da malária, dengue e febre amarela, devido à sua ação repelente. Ele também aumenta a fertilidade e auxilia em problemas ginecológicos e na menopausa.
No Brasil existem 5 gêneros e mais de 600 espécies. Algumas variedades têm a polpa amarela ou avermelhada, mas a polpa branca é a que predomina, sendo o Nordeste seu maior produtor e consumidor.
Como usá-lo?
O inhame é um bom substituto para a batata em purês, escondidinhos, bolinhos salgados e para engrossar caldos, além de dar cremosidade a sorvetes, cremes e caldas. Suas folhas e talos também podem ser empregados. A farinha é usada no preparo de pães e doces.
Cuidados
Ao ser descascado, o inhame pode causar coceira nas mãos. Isso se dá devido à presença dos cristais de oxalato de cálcio. Nesse caso, a raiz não deve ser consumida crua. Para diminuir o teor de oxalato, pode-se colocar o inhame de molho na água por 6 horas ou cozinhá-lo.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem estimulado o cultivo orgânico do inhame com outros vegetais, como o guandu, de modo que um auxilia o outro com sombreamento, adubo verde e nitrogênio.
As informações foram retiradas do livro Bela Cozinha – Ingredientes do Brasil, de autoria da nutricionista e chefe de cozinha natural, Bela Gil.