A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi mantida após a audiência de custódia realizada neste domingo, 23 de novembro de 2025, na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.
A audiência foi conduzida por uma juíza auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão preventiva foi decretada na manhã de sábado (22/11), por determinação do ministro Alexandre de Moraes (STF). O ex-presidente estava em prisão domiciliar e foi levado para a custódia da PF.
O decreto de prisão preventiva se deu após ter sido constatada uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica que Bolsonaro estava utilizando.
Na decisão, o ministro Moraes citou o risco de fuga diante da violação do equipamento e também a convocação pública de uma vigília de apoiadores nas proximidades da residência do ex-presidente, o que poderia dificultar a fiscalização e a aplicação da lei penal.
Realizada por videoconferência no início da tarde de hoje (domingo, 23/11).
A juíza homologou o cumprimento do mandado de prisão, confirmando que a detenção ocorreu dentro da legalidade e manteve a prisão preventiva.
Durante a audiência de custódia, Bolsonaro admitiu ter mexido na tornozeleira eletrônica, mas alegou ter tido uma “certa paranoia” e “alucinação” em razão do uso de medicamentos receitados por diferentes médicos, o que o teria levado a tentar abrir o equipamento, acreditando que havia uma “escuta” no dispositivo. Ele negou qualquer intenção de fuga.
Nesta segunda-feira (24 de novembro), a Primeira Turma do STF fará um julgamento virtual extraordinário para analisar a decisão do ministro Alexandre de Moraes e decidir se referenda (confirma) a manutenção da prisão preventiva.
