A deputada estadual Larissa Gaspar (PT), se posicionou favorável a liberação da maconha. Em um vídeo, a parlamentar convidou a população para a Marcha da Maconnha, que acontece no dia 25 de maio, na estátua de Iracamema, na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza.
Larissa fala a necessidade da liberação da droga para uso medicinal. Por outro lado, existe um movimento contrário.
Uso medicinal
A maconha, ou cannabis, tem sido utilizada para fins medicinais há séculos, e existem várias condições de saúde onde a sua utilização, sob supervisão médica, pode trazer benefícios. No Brasil, a Anvisa regulamenta o uso medicinal da cannabis, permitindo a prescrição médica e a importação de produtos específicos.
Quais são os principais efeitos do uso da maconha?
Em geral, o consumo de maconha pode causar alterações na saúde tanto mental quanto física. Ainda que a droga tenha mecanismos de ação distintos em cada indivíduo, há um ponto em comum: os efeitos prejudiciais são certos e, por isso, seu consumo deve ser evitado.
Sob essa visão, listamos os principais efeitos que esse tipo de entorpecente provoca no corpo de quem o consome.
Maior risco de desenvolvimento de transtornos mentais e psiquiátricos
Se um indivíduo tem propensão ao desenvolvimento de transtornos de ordem mental ou psiquiátrica, a maconha poderá iniciar seu desencadeamento. Isso porque o efeito entorpecente do THC acaba alterando a estrutura fisiológica das células do cérebro.
Riscos como a aceleração da esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos podem afastar ainda mais o indivíduo do convívio em sociedade. É assim que se cria um círculo vicioso, pautado no acúmulo de motivações para que o usuário continue procurando a droga.
Transtornos afetivos de bipolaridade, ansiedade, ataque de pânico, depressão e distúrbios do humor podem, inclusive, ter seus efeitos e surtos ampliados com o uso da cannabis. Isso vale também para os impactos negativos nas fases agudas do uso da maconha.
A ansiedade, por exemplo, é considerada um mal da sociedade, e muitas pessoas fazem relatos sobre seus efeitos danosos. Porém, ela pode ser tratada de diversas maneiras, inclusive sem interferências clínicas, por meio da prática de atividades físicas. Igualmente relevante é o acompanhamento psicológico, que é útil para complementar as terapias medicamentosas.